É comum que no dia de hoje, o 13 de julho quando celebramos o Dia do Rock, que se relembre os momentos de glória do gênero e também que se pergunte aonde estão as novas grandes bandas e artistas do estilo.

É fato que , em termos de impacto comercial e cultural, o rock não tem mais a mesma força de outrora, mas isso não significa que ele está morto. Longe disso. Nesse especial mostramos cinco nomes novos, ou bem recentes, que mostram que há ainda muito rock de qualidade sendo feito mundo afora. A diferença é que agora, é preciso pesquisar um pouco mais para descobri-los.


Rolling Blackouts Coastal Fever - "Talking Straight"
A Austrália está se tornando um lugar para se prestar mais e mais atenção quando o assunto é rock novo. É de lá que vem essa banda que está conseguindo exportar o seu som para bem além de sua terra natal- na Inglaterra eles já estão fazendo shows em locais de porte razoável e conquistaram o apoio da imprensa especializada. A receita é simples, um quinteto com vários compositores e que trabalham acima de tudo para que as canções se sobressaiam acima de tudo.

O grupo faz um rock melódico e movido a guitarras que deixa clara a admiração deles por bandas cultuadas da Austrália como os Go Betweens. O álbum de estreia deles - "Hope Downs", é uma das boa surpresas não só de 2018, como de toda a década e merece ser conhecido.



Snail Mail - "Heat Wave"
O Snail Mail é o projeto de Lindsey Jordan, uma jovem americana de apenas 19 anos que está chamando a atenção com seu indie rock simples, confessional, e muito bem feito. Não à toa ela assinou com o selo Matador, ainda hoje um dos mais importantes do rock independente mundial. Jordan lançou recentemente o álbum "Lush", e é seguro dizer que ele estará presente em muitas listas de melhores álbuns de 2018 quando estas começarem a ser publicadas no final do ano.



Courtney Barnett - "Need a Little Time"
Já "veterana" - ao menos em relação aos dois nomes anteriores. A australiana Barnett chamou a atenção em 2015 quando seu primeiro álbum, "Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I Just Sit", fez dela uma das queridinhas dos fãs de rock independente e da imprensa. Desde então ela não parou, lançando um disco em parceria com o cantor e compositor Kurt Vile e, há poucos meses, o segundo trabalho solo, o igualmente elogiado "Tell Me How You Really Feel"





Greta Van Fleet - "Highway Tune"
Eis uma banda que já rendeu acaloradas discussões desde o ano passado, quando lançaram seus dois primeiros EPs, cinco anos depois de formada. Para uns, o GVF é uma banda formada por jovens que certamente não escondem a sua admiração pelo Led Zeppelin e que ajudam a trazer para os dias de hoje os dias de ouro do rock setentista. Já para outros, o quarteto não apresenta nada de novo e traz apenas alguns garotos brincando de fazer "rock antigo" - o próprio Robert Plant brincou dizendo que o som deles é o do primeiro álbum do Led, que o vocalista cantava igualzinho a ele no final dos anos 60 e que "os odiava" por isso. Cópia ou não, a banda se mostra competente, e, dada a pouca idade dele, nada impede de que no futuro eles desenvolvam uma sonoridade própria. Enfim, ouçam e tirem as suas conclusões:



Wolf Alice - "Space & Time"
Talvez o nome mais conhecido dessa lista, a banda liderada por Ellie Rowsell , já lançou dois discos que chegaram à segunda posição no Reino Unido, e os tornou conhecidos mundialmente, ainda que eles ainda não tenham conseguido entrar com força no mercado americano. O interessante neles está nas capacidade de alterar momentos raivosos e de calmaria e a de se equilibrar entre uma sonoridade mais pop com outra experimental como pode ser conferido em "Visions Of A Life" do ano passado.



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