Se estivesse vivo, Freddie Mercury estaria completando 70 anos nesse 5 de setembro de 2016, infelizmente o vocalista morreu em novembro de 1991 com complicações decorrentes de sua condição de soropositivo. Sua morte nos privou de um dos mais carismáticos e talentosos artistas da história do rock. Abaixo veja cinco momentos quie mostram por que Freddie esteve entre os maiores.

O clipe de "Bohemian Rhapsody" de 1975
As sessões de gravação de "Bohemian Rhapsody" é daquelas que já entraram para o folclore do rock, com histórias dando conta que a fita master com a gravação ficou quase que transparente com tantas superposições. Composta por Mercury, a canção se tornou mais do que um hit um verdadeiro monumento da música moderna e ainda deu origem a um dos vídeos mais importantes já feitos. Basta dizer que foi depois dele que as bandas e gravadoras descobriram que havia todo um novo filão a ser explorado. Daí para o surgimento da MTV e, décadas depois, o YouTube foi só questão de tempo.



"Don't Stop Me Now", o single de 1978
Curiosamente essa faixa não chamou muito a atenção na época de seu lançamento, não indo além da nona posição no Reino Unido e da 89ª nos Estados Unidos. A própria banda só a tocou nos shows da turnê de 1979 e depois a deixou de lado. Mas, especialmente depois da morte de Mercury, ela ganhou nova vida, ao se mostrar uma espécie "carta de intenções" do músico com sua letra pregando a diversão sem limites custe o que custar. Não à toa ela já foi considerada a melhor canção para se sentir bem já feita.



Os shows no Morumbi em março de 1981
O Queen foi pioneiro na abertura de novos mercados para shows de rock. Ou seja, se hoje em dia é comum recebermos nos nossos palcos artistas de todas magnitudes, devemos agradecer à banda. Afinal, durante a sua carreira, ela tocou por aqui, e em outros países como Argentina, Venezuela, África do Sul (na época do Apartheid, pelo que eles foram muito criticados) ou Rússia.

No Brasil a formação original fez quatro concertos. Dois em março de 1981 no Morumbi em São Paulo e os outros em 1985, no primeiro Rock In Rio.



A participação da banda no Live Aid em 1985
Foi em 13 de julho de 1985 que inúmeras estrelas do pop e rock se reuniram em Londres e na Filadélfia para dois grandes concertos beneficentes em prol das vítimas da fome na África. Apesar das presenças marcantes do Led Zeppelin (reunidos especialmente para a ocasião), David Bowie, Duran Duran, U2 e muitos outros, houve quase que um consenso, que perdura até hoje, que o grande show do Live Aid foi o do Queen em um concerto que já foi eleito o melhor já ocorrido na história da Inglaterra.




"These Are The Days Of Our Lives", o derradeiro clipe, de 1991
Mercury descobriu-se portador do HIV no final dos anos 80. A turnê de 1986 foi a última da banda, ainda que eles tenham gravado mais dois álbuns e o cantor tenha deixado material para um terceiro, lançado postumamente.

Ele também optou por não divulgar publicamente a doença - ele morreu 24 horas depois de ter feito o anúncio - ainda que os boatos sobre sua condição circulassem há alguns anos.

Posteriormente soube-se que Freddie pediu para que seus colegas de banda escrevessem canções para ele cantar, já que ele não conseguia compor com a mesma frequência de outrora. O vídeo de "These Are The Days Of Our Lives" foi o último a contar com sua presença e nele estava claro que o cantor estava seriamente doente. Por esse motivo, foi decidido que o clipe seria exibido em preto e branco. É difícil não se emocionar ao vê-lo falar "I still love you" ("eu ainda amo vocês") no final, e não ver ali a sua despedida.



Relembre os grandes momentos de Freddie Mercury e do Queen aqui no Vagalume!