Apesar de estarem roendo as unhas para finalmente poderem ouvir "Anti", os fãs de Rihanna devem celebrar outro disco nesta quinta-feira. Neste mesmo 12 de novembro, há exatos cinco anos, a estrela de Barbados agraciava o público com o álbum "Loud", considerado por uma boa parcela de seus seguidores como o trabalho mais icônico de sua carreira.

Com direção executiva da própria artista e participações de Drake, Nicki Minaj e Eminem, colaborador da continuação de "Love The Way You Lie", o disco deixou para trás o tom agressivo e denso mostrado no antecessor "Rated R" e voltou a apresentar uma Rihanna mais expansiva, animada, disposta a abraçar o pop dançante e com direito a um novo visual de cabelos vermelhos.

Dele, seis músicas foram lançadas como singles sendo praticamente todas sucesso absoluto entre público e crítica, como "Only Girl (In The World)", "What's My Name (feat. Drake)" e "S&M", todas número um da Billboard e tocadas até hoje nos shows.

Rihanna


"Only Girl (In The World)"

O carro-chefe do trabalho foi "Only Girl (In The World)", composto por Crystal Johnson e produzido por Stargate e Sandy Vee. Com influências de europop e dance, a canção deixou uma boa impressão nos críticos, mas só conseguiu emplacar no topo da parada americana depois de dois meses de lançada, sendo que o segundo single "What's My Name (feat. Drake)" já havia sido divulgado e conquistado o feito.

Para o vídeo, a cantora convocou o diretor Anthony Mandler e optou por uma produção relativamente simples, apenas interpretando a faixa em uma grande área aberta na natureza aos pés de pequenos montes.



"What's My Name (feat. Drake)"

A segunda amostra de "Loud" foi a envolvente parceria com o canadense Drake, considerado pela própria cantora um dos rappers mais talentosos da atualidade e com quem teria tido um relacionamento na ocasião. Como não poderia deixar de ser, ambos aparecem em clima de romance ao longo da produção.

Apesar de ter estreado na 83ª posição, a música chegou ao topo da Billboard na terceira semana do lançamento depois que conseguiu emplacar nas rádios populares dos EUA.



"S&M"

Graças ao clipe, a polêmica "S&M" causou burburinho mundo afora. Além de ter sido censurada em vários países e ter seu título censurado pela rede britânica BBC, a produção foi acusada de ser plágio de um ensaio fotográfico com inspiração sadomasoquista do também diretor de vídeos David LaChapelle.

Apesar disso, a música foi a décima da cantora a conseguir a primeira posição da parada americana, a tornando a artista mais jovem a emplacar dez músicas no topo no menor espaço de tempo. De quebra, Rihanna lançou um remix da faixa com ninguém menos que Britney Spears.



"Man Down"

Mudando um pouco o estilo, mas sem abrir mão de polêmica, a estrela pop escolheu "Man Down" como música de trabalho seguinte. Filmado na Jamaica, terra natal do reggae que embala os versos, o clipe da música basicamente descreve o que diz a letra e traz a cantora relatando o assassinato de seu estuprador.

A produção também dirigida por Anthony Mandler foi duramente criticada por várias entidades dos EUA que a acusavam de banalizar a violência, por sugerir que a morte de uma pessoa nessas condições seja aceitável.



"California King Bed"

Deixando as polêmicas um pouco de lado, a balada romântica "California King Bed" foi a escolhida pela estrela pop para ser single do mercado internacional. Na verdade, a cantora chegou à decisão depois de lançar uma enquete nas redes sociais para que seus fãs sugerissem qual música ela deveria lançar.



"Cheers (Drink To That)"

A música escolhida para encerrar a "era" traz o adequado título "Saúde (Vamos Brindar)" em português. A festiva canção conta com um sample de "I'm With You", sucesso de 2002 da canadense Avril Lavigne, que também agraciou o vídeo com sua aparição em dois momentos.

O clipe da música traz ainda um apanhado de imagens da turnê do disco, com cenas de shows, dos fãs e dos momentos de diversão e badalação da cantora com sua equipe nos bastidores.



Indicado a quatro Grammys, o trabalho conquistou a categoria Melhor Faixa Dance na premiação de 2011 e até hoje já ultrapassou a marca de oito milhões de cópias vendidas mundo afora. Independentemente dos números, "Loud" tem lugar cativo na prateleira e nos corações dos assíduos seguidores da cantora, que possivelmente estão sonhando neste momento para que "Anti" seja como uma versão 2.0 desse álbum.

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