A cantora Kesha saiu na frente na briga com o produtor das estrelas pop Lukasz "Dr. Luke" Gottwald. De acordo com a revista Billboard, como foram abertos diferentes processos em jurisdições distintas, tanto por parte da voz de "Animal" quanto pelo empresário, a justiça americana teve que analisar meticulosamente por onde começar os julgamentos.

No início deste mês, a juíza Shirley Kornreich, da Suprema Corte de Nova Iorque, decidiu que o caso da Califórnia deveria ser analisado primeiro. Segundo a magistrada, ambas as ações apresentam "alegações similares com a possibilidade de julgamentos inconsistentes e o caso da Califórnia contém reivindicações legais específicas do estatuto daquele estado". Ela alega ainda que Kesha e Dr. Luke residem lá e as acusações, entre elas a de abuso sexual por parte da cantora, teriam ocorrido na Califórnia.

Como isso favorece Kesha, a defesa de Dr. Luke teria entrado com uma apelação para atrasar esse processo e priorizar o do produtor, que foi registrado no estado de Nova Iorque e cuja principal alegação é a de que a cantora estaria usando argumentos falsos para se livrar do contrato com sua empresa.

De acordo com ação movido pela estrela pop no ano passado, desde que foi contratada por Dr. Luke em 2005, ele a teria forçado a usar drogas, a teria estuprado e também a teria obrigado a aceitar diversos termos que lhe negam qualquer lucro significativo sobre seu próprio trabalho.

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