O jornal britânico The Guardian publicou a edição 2014 de sua lista anual com as personalidades mais poderosas do mundo digital e incluiu apenas uma única mulher e artista da música entre os dez mais.

A proeza foi de Taylor Swift, que estreou no ranking na décima posição por sua ousada atitude de retirar todas as suas canções do Spotify pouco tempo depois de divulgar o disco "1989", mesmo com cerca de um quarto dos usuários estarem ouvindo suas faixas. A decisão foi devido à baixa remuneração que a plataforma rende aos músicos.

"Ela ganhou nossa atenção ao remover seu catálogo do Spotify, levantando por conta própria a questão da remuneração de artistas", diz o artigo do jornal. Segundo as informações divulgadas na ocasião, os artistas recebiam entre US$ 0,006 e US$ 0,0084 por reprodução de cada faixa, um valor irrisório especialmente para os que não possuem um grande público.

"Coisas valiosas devem ser pagas... Espero que os artistas não se subestimem e nem desvalorizem sua arte", declarou Taylor na época.

A posição de n. 1 ficou pelo quarto ano consecutivo com Larry Page, presidente do Google, seguido de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, e Tim Cook, atual presidente da Apple.

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