A organização ONE, que o líder do U2 criou para combater a miséria na África, foi duramente criticada pelo jornal New York Post.

As críticas recaíram sobre o fato de a fundação ter dedicado apenas 1,2% de seus fundos a doações no ano de 2008 - dos R$ 25 mi levantados, eles teriam repassado apenas R$ 320 mil a instituições de caridade.

O jornal também declarou que mais da metade dos fundos da organização teriam sido usados para pagar seus funcionários e impostos.

No entanto, a ONE explica em seu site oficial (one.org) os verdadeiros princípios de sua causa, e declara que seu objetivo não é realizar caridades diretamente com aqueles que precisam, e sim alertar as organizações e governos responsáveis sobre os fatos reais.

O site também diz que eles contam com uma equipe de 120 profissionais especializados em política, mídia e campanhas trabalhando em 7 países diferentes.

Ainda segundo o site oficial, os principais objetivos da fundação são:

- Educar as pessoas e alertá-las sobre a pobreza extrema e possíveis soluções;

- Incentivar a mídia a divulgar esses fatos;

- Trabalhar com líderes e ativistas da África, bem como criar soluções para que os próprios países consigam sair da crise sozinhos;

- Fazer pressão política em líderes de países como os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, entre outros para combater a pobreza