1 - Fear of a Black Planet - Public Enemy
Public Enemy
Public Enemy Fear of a Black Planet

Entre o fim dos anos 80 e início dos 90, nenhuma banda ou artista de rap tinha tanta influência quanto o Public Enemy. Os discursos raivosos de Chuck D., o jeito brincalhão de Flavor FAV e a massa sonora ruidosa que o time de produtores Bomb-Squad criou para o grupo marcaram época.
"Fear..." foi o terceiro disco deles e é ao lado do trabalho anterior "It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back", o favorito de fãs e crítica. É tão bom e importante que é daqueles discos que mesmo quem não é fã de rap deveria ouvir. Afinal falar mais o quê de um disco que tem Fight The Power?
O PE segue na estrada e mesmo numa cena cheia de rappers bandidões ou pop, o prestígio deles é inabalado.



2 - Violator - Depeche Mode
Depeche Mode
Depeche Mode Violator

A banda de Martin Gore e Dave Gahan já vinha mostrando sinais de amadurecimento desde a metade da década de 80 e atingiram o ápice artístico e comercial com esse disco, onde a eletrônica que sempre os caracterizou passou a funcionar ao lado de sons mais orgânicos. Foi com esse álbum que o Depeche Mode se tornou uma banda mega, lotando estádios e arenas ao redor do mundo e tomando conta das rádios com , Personal Jesus, mais tarde regravada por Johnny Cash e principalmente o hit eterno Enjoy The Silence.




Neil Young
Neil Young Ragged Glory

3 - Ragged Glory - Neil Young
Os anos 80 foram no mínimo estranhos para o veterando Neil Young. Durante toda a década ele pareceu querer simplesmente perder o seu público lanaçndo discos de música eletrônica, new wave, country, rockabilly e swing. A reabilitação começou em 1989 com "Freedom" e se concretizou aqui onde eel voltou a se reunir com sua banda de apoio de muitos anos, o Crazy Horse. "Ragged Glory" é cru e sujo, ams também pop, ou seja, antecipa boa parte do rock dos anos 90. Não a toa o Pearl Jam sempre fez covers de Neil Young em seus shows, além de ertem sido sua banda de apoio em "Mirrorball", disco de 1995 e Kurt Cobain do Nirvana o citou em sua carta-testamento.




Jane's Addiction
Jane's Addiction Ritual de lo Habitual

4 - Ritual de Lo Habitual - Jane's Addiction
Outro disco que ajudou a definir o rock dos anos 90, o segundo álbum de estúdio desses americanos ajudou a quebrar as barreiras entre os fãs de diversas vertentes musicais, o que facilitou o caminho para muita gente que veio depois. O Jane's Addiction conseguiu essa proeza por conseguir misturar inúmeros estilos sem deturpá-los. Assim o disco tinha rock funkeado (Stop), balada (Classic Girl), música pop pra tocar no rádio (Been Caught Stealing) e até um épico digno do Led Zeppelin em Three Days. O grupo ainda faria história ao criar o Festival Lollapalooza, outro símbolo dos anos 90. Em 1991 eles se separaram no auge. Hoje eles estão de volta e até já gravaram novamente. Mas nada tão impactante quanto esse disco.




5 - Pills 'n' Thrills & Bellyaches - Happy Mondays
Happy Mondays
Happy Mondays Pills 'n' Thrills & Bellyaches

A banda de Manchester fez uma das melhores cruzas de rock e dance music nesse álbum que na época levou o prêmio de "disco do ano" em muitas publicações inglesas. Ainda que nunca tenham estourado na América, e no Brasil, o Happy Mondays era o tipo de banda que os fãs de música sempre buscam no começo de uma década: alguém que aponte para o futuro, mas sem romper radicalmente com o passado. "Pills 'n' Thrills" marcou o auge dos Mondays, que até no Rock in Rio de 1991 chegou a tocar. Nos anos seguintes o abuso de drogas acabou por minar completamente a criatividade e as chances de mais sucesso do grupo, pra não falar na chegada do grunge. Para saber mais vale ver o filme "A Festa Nunca Termina" onde os Happy Mondays têm papel fundamental.