Eu andando numa terra toda rachada Me deparei com um bando a marchada Marchando debaixo do mundo Com aqueles capacetes equilibrados e profundos Batata botou Jerimum estendeu A noite chegou E a fome não deu Adeus
“Sertão ferido A procura de uma margem Onde o rio tem nascido O sertão tá rachado Enfrentando uma barreira Com o muro lacrado O sertão não deu Adeus Ele agora combate Com aqueles que são Ateus O sertão era o que é hoje A anatomia esconde Mas o pedido de ajuda Com eco vem de longe”
Migrando para longe Matando a sede e mantendo a fome Homem fique aí Pois aqui não tem caatinga Lá tu planta e come Aqui tu têm uns curupiras Que te mata, engana e não come
“Sertão ferido A procura de uma margem Onde o rio tem nascido O sertão tá rachado Enfrentando uma barreira Com o muro lacrado O sertão não deu Adeus Ele agora combate Com aqueles que são Ateus O sertão era o que é hoje A anatomia esconde Mas o pedido de ajuda Com eco vem de longe”
Migrando para longe Matando a sede e mantendo a fome Homem fique aí Pois aqui não tem caatinga Lá tu planta e come Aqui tu têm uns curupiras Que te mata, engana e não come
O sertão é minha casa É sua é nossa Lá a chuva cai fina e aqui cai grossa.