Mylène Farmer

Paradis Inanimé (tradução)

Mylène Farmer


Paraíso Inanimé


Em meus lençóis crisântemos

madrugada mal escorregar

Lentamente seu Requiem

Seus amados poemas


Na minha cama, depois de granito

eu tinha quebrado

ofensas, desejos ilícitos

esperança, não há tédio


Mas sempre

Pelo amor de mim

Deixe-me o meu


Emmarbrée naquela cama estela

Eu não leio nada esta noite

Não fale mais, nada parecido

O dormindo nas folhas

De preto


Este é o escuro, além do túmulo

Este é o modo que desliga

épitathe presume

Para responder a minha dor


Paraíso inanimado

longo sono enrolado

paraíso abandonado

No luar, deitar

paraíso artificial

deletéria, me abandonou

E morrer para ser fatal

morrer para ser amado

Paradis Inanimé


Dans mes draps de chrysanthémes

L'aube peine à me glisser

Doucement son requiem

Ses poémes adorés


Dans mon lit, là, de granit

Je décompose a ve

Délits, désirs illicites

L'espoir, le rien de l'ennui


Mais pour toujours

Pour l'amour de moi

Laissez-moi mon...


Emmarbrée dans ce lit-stéle

Je ne lirai rien ce soir

Ne parlerai plus, rien de tel

Que s'endormir dans les draps

Du noir


C'est le sombre, l'outre-tombe

C'est le mode qui s'éteind

L'épitathe aura l'audace

De répondre à mon chagrin


Paradis inanimé

Long sommeil, lovée

Paradis abandonné

Sous la lune, m'allonger

Paradis artificiel

Délétère, moi délaissée

Et mourrir d'étre mortelle

Mourrir d'étre aimée

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