A vida é como o mar, tudo são ondas A mesma que lava a alma, destrói sua somas Seus castelos de areia, os problemas que anseia Não da pra falar de amor quando o ódio te incendeia
Leveza na alma é tudo é relativo O que te mantém tranquilo também leva pro abismo Eu sei, não dá pra controlar A vida são escolhas que te forçam errar
O ar que tu respira também tá te matando Nosso bem maior também tá se esgotando O que levamos por dentro é o que nos torna ativos Na hora do desespero também vira o martírio
A solidão não tem plural, apenas um paradoxo Não se pode ficar só, suspenso inócuo Nunca se está sozinho, mesmo não tendo ninguém Pensamento suicida também é foda quando vem
Fugir dos problemas. Evitar dilemas Questões fundamentais que nos afrontam a cada cena Não sei o próximo capitulo, mas já prevejo os fatos Reflexos idealizados que logo virarão cacos
O andamento é esse, aprendi vivendo assim Cada tombo, cada dor que já nem lembro de mim Quando tudo vai bem, só espero o desespero Não existe colete em 'headshot' certeiro
Parece deprimente, mas é só um sentimento A vida real não para o entendimento As coisas acontecem por terem que acontecer É a ordem natural, do nascimento ao falecer
Uma reflexão introspectiva Um bug cerebral que mantém a cabeça viva Por mais que incompreensível, o cérebro entende Confunde a mente, e a torna dependente
Uma droga boa, um analgésico natural De uma 'badtrip' a viagem celestial
Pegue minha mão, me leve ao céu O medo afronta a alma, mas não cumpre o seu papel
Onde somos escritos é além de intergaláctico Papiro divino que estremece o estático
Não podem falar por mim porque escrevo não é daqui Sinto 'lacrimino' choro que também fará sorrir
Leveza na alma, eu quero voar Leveza na alma, eu quero voar Não podem parar. Eu quero voar Não podem me parar se eu quero voar
Vem, segura em mim Vem, segura em mim se eu quero voar, eu vou sim Vem, segura em mim
Querem nosso fim, querem nossa alma Não podem pegar o que não podem por em jaula Mas a sua mente eles tentam prender Te tornam dependente do que não pode ter
Parece complexo, mas é só ver Olhar ao redor você vai entender Nuvens coloridas com sangue e chumbo Gritando e gesticulando com um cego-mudo
Nuvens e fumaças tempestade lacrimogênea Perdemos o foco, liberdade com algema Tudo oculto, aberto ao tátil Sem convicções em busca do portátil
A chuva quando cai vem da evaporação Tudo tem um ciclo, uma criação Não entendendo o básico, nada fará sentido Correndo da vida, indo pro abismo Cataclismo vendido Pela mídia terrestre A vida que eu quero não me fornecem que preste
Sempre querendo tudo sem saber o que querer Varias medusas, somos estatuas sem saber
Olho no olho já é quase raridade A busca por companhia gera instabilidade Morte espiritual sem nenhuma solenidade Morte antecipada, precoce senilidade