Monttenegro & Boiadeiro

Disparada

Monttenegro & Boiadeiro


Prepare o seu coração,
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão,
Eu venho lá do sertão,
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar

Aprendi a dizer não,
Ver a morte sem chorar
E a morte o destino tudo,
A morte e o destino tudo
Estava fora do lugar
Que eu vivo pra consertar

Na boiada já fui boi
Mais um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse,
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada,
Cujo vaqueiro morreu

Boiadeiro muito tempo,
Laço fino e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E o boiadeiro era um rei

Pois o mundo fui rodando,
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que eu fui sonhando
As visões que clareando,
As visões se clareando
Até se um dia acordei

Então não pude seguir,
Valente em lugar temente
E dono de gado é gente,
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engole e marca,
Mais com gente é diferente

Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar,
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado,
Vou cantar noutro lugar

Na boiada já fui boi,
Boiadeiro já fui rei
Nem por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu,
Querer ir mais longe que eu

Mais no mundo fui rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num mundo que não tem rei


By
Andressa Rodrigues

Composição: Geraldo Vandré, Théo De Barros

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