Milionário e José Rico

Velha Canoa

Milionário e José Rico

De Cara com a Saudade


Velha canoa
Deslizando na correnteza
Vai carregando o sofrimento
E a tristeza
E o coração de alguém
Que vive amargurado
que muito sofre
Por amar sem ser amado
Gotas de orvalho
Vão caindo de mansinho
Por entre as flores
Que nas margens vão crescendo
São como lágrimas de alguém
Que sem carinho
que não suporta viver sempre sofrendo

Vai canoa
Vai deslizando
A minha magoa
Que estou chorando
Distante da minha amada
Eu só vivo soluçando

Velha canoa
Sei que escuta o meu lamento
Entre soluços
Devagar sempre ergue ao vento
Atirei n'água o caderninho que escrevi
Os lindos versos
Que pra ela ofereci
Canoa amiga
Que das águas é companheira
Desce essa onda
E devolve os versos meus
Pois é a única herança que ficou
De um grande amor que terminou
Sem ter adeus

Composição: Crisóstomo e Belmonte

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