Eu não sou tão suplicante quanto um velho auto-falante Que muito espera alguém chegar para lhe cantar e levar Eu não sou tão confiante quanto um livro na estante Que muito espera sua vontade de estudar a empoeirar Mas eu tenho paciência, sobriedade, fé, decência E quem sabe você um dia irá parar e notar É que sempre ao seu lado eu estive e isso é fato E Deus está de prova a me escutar e abraçar O meu ciúme eu sempre tive, apesar de sermos livres E com nossas asas voamos a cantar e segregar Saiba que toda luz que se apagou não me deixou tão cego assim E o que eu não sei explicar, que Deus explique meu amor Vai entender que esse silêncio é tão simples Vai entender Vai entender Eu não sou tão ingênuo, pois minha carne agora me trai. Tenho meus desejos e meus medos e histórias que estão para trás Eu sei que vivo no meu mundo tentando encontrar minha paz Que nunca encontrei nos outros mas um dia hei de encontrar Nem que seja no seu mundo ou num circulo mais puro Ou então em uma estrela lá no céu Negro véu E que não haja medo certo e nem compromisso incerto Que venha me impedir de te levar pra voar