Meu mano eu sou do morro Eu vim do morro Em cada esquina um maluco calado Com o olhar revoltado pedindo socorro Aqui a cena é forte e eu não permito choro Eu mato ou morro, mato e não morro Eu fico aqui e não corro
(kenyel)
Não curto pedir ajuda Vejo que isso nunca muda Tento, faço, até consigo Saí e já voltei pra lá Vida inicia dentro da barriga Ja saiu chorando, conheceu amores Vivenciou dores, daí vem um otário com oitão Na mão pra ela finalizar Corri pelos becos, evitei segredos Superando medos, modos muda mundo Lição de etiqueta, nunca vai ser educar Passo a passo, revejo os meus atos Represento onde eu moro, vielas decoro Conheço entranhas que por elas você nunca vai passar
(fred)
Não me conformo com o que temos nem no lixo onde vivemos, caminho a longa estrada subo escada Nas quebradas nós nos vemos Preconceito não burlamos Ainda o conhecemos Nas favelas vivem grandes pessoas em lares pequenos Mas nos cabemos Iremos nos apertar Porque o sistema esqueceu que aqui tem gente pra morar Esgoto a céu aberto Está difícil respirar Nunca fui dedo de gesso mas preciso relatar (oow) fatos, atos que ocorrem Do nada um grito, barulho e (páh) Pessoas morrem Me conte o que acontece Veja a causa do stress Lugar onde a planta mal nasce e apodrece Então faça sua prece Se apresse por que aqui é correria Cresci sabendo que a minha cabeça É meu guia Ocupando área vazia soldado da periferia Eu sou batalhador jão que mata um leão por dia E as tia que chamar de vagabundo, vão ver Sobe no sapatinho, se não é posto Pra correr Mas nego treme, não cola quem não deve não teme Mesmo se você não deve aqui cê deve temer
(refrão) Meu mano eu sou do morro Eu vim do morro Em cada esquina um maluco calado Com o olhar revoltado pedindo socorro Aqui a cena é forte e eu não permito choro Eu mato ou morro, mato e não morro Eu fico aqui e não corro