Menino Prodígio
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Todo Mundo Morre Igual

Menino Prodígio


Todo Mundo Morre Igual

Fico sozinho, então, foi a herança que ficou -
Meus estilhaços espalhados pelo quarto.
E este cobertor é uma prisão,
O que ensinaram nesta escola?
Não posso jogar bola depois das seis,
Hoje esta chuva de verão é mangue.
Hoje, comemos chumbo e drogas na manhã
E à noite, a chuva leva tudo.

Nem um traficante pra caber no bote -
Todo mundo morre igual.
Todo mundo chora igual e vive o mesmo medo -
De não ser aquilo que sonhou.

E o que ficou destas rixas inúteis
E os trincos nestas portas?
O medo do pivete, ou da prisão?
O que ensinaram nesta escola?
O que restou, o homem bomba ou o bombeiro?
O fim do mundo, ou o Janeiro?
O míssil transatlântico, ou o violão?
O dedo no gatilho, ou a razão?

Nem um traficante pra caber no bote -
Todo mundo morre igual.
Todo mundo chora igual e vive o mesmo medo -
De não ser aquilo que sonhou.

A gente discutindo sem saber,
Que a mesma dor em mim é a de você,
E vai cismando que não entende -
Todo mundo mata igual e tem sua culpa por sofrer.

Nem um traficante pra caber no bote -
Todo mundo morre igual.
Todo mundo chora igual e vive o mesmo medo -
De não ser aquilo que sonhou.

Composição: Rafael Sartini / Thiago Miguez / Rodrigo Fragoso / Raphael Piquet

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