Mc Jr
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Contos da Chuva

Mc Jr


Mc: Jr. Contos da chuva.

Narrador: Essa é a história que na favela ainda não
deixa de ser fato e gente morrendo a chuva caindo e a
tristeza no barraco é o verdadeiro filme da realidade
por mais duro que seja deixou saudades.
Mãe falando: Juninho, Juninho corre olha a chuva ai
meu Deus cadê o meu filho socorro Juninho,Juninho oi
mamãe tô aqui mamãe anda entra você não tá vendo o
temporal que tá chegando não anda pêra ai mamãe

Música:
Num barraco trincado coberto de lonas passei minha
infância, hoje a razão da tristeza que meus olhos
viram quando eu fui criança, eu acordava cedo ao invés
de brincar tinha que trabalhar ,mamãe fazia faxina eu
vendia jornal pra poder ajudar, eu nunca tive opção
mais pedia pra deus mudar minha vida,céu parcialmente
nublado e eu num barraco enfim sem saída, lembro de
madrugada mamãe me chamava meu filho vem cá, vamos
ficar de mãos dadas vem um temporal precisamos orar,
de joelhos dobrados pedia a todo momento, deus não nos
deixe morrer proteja a gente da chuva e do vento, já
com a roupa molhada eu salvava o que eu podia, e com
os pingos de chuva as minhas lágrimas caiam.

Refrão:
Eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando a gente a
madrugada fria eu vi os meus sonhos correr pela
enchente,
Eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando a gente a
madrugada fria eu vi os meus sonhos correr pela
enchente, o temporal se passou mais logo em seguida
vem os prejuízos, vendo o meu corpo na lama agradeço a
deus por ainda estar vivo, muito desanimada mamãe
separava o que sobrou no chão, vi os seu olhos
molhados escorrendo a água da decepção, muitas
famílias partiram com medo do tempo e da área de
risco, varias foram divididas algumas para escolas e
eu fui para um abrigo, ter minha privacidade meu lar
de verdade é tudo que eu queria, aquele barraco
trincado coberto com lona era tudo que eu tinha,
De joelhos dobrados pedia a todo momento, deus não nos
deixe morrer proteja a gente da chuva e do vento já com
a roupa molhada, eu salvava o que eu podia, e como os
pingos de chuva as minhas lágrimas caiam,

Refrão:
Eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando a gente a
madrugada fria eu vi os meus sonhos correr pela
enchente eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando a
gente a madrugada fria eu vi os meus sonhos correr pela
enchente.
Você me diz o ditado que águas passadas não movem
moinho, mais não consigo esquecer do barulho do vento
da chuva e do frio, o seu agasalho doado serviu varias
vezes para eu me aquecer, a sua solidariedade me ajudou
muito a voltar a viver, seja em qualquer lugar, na
beira de um rio no asfalto ou no morro, onde houver o
perigo eu te peço meu deus proteja o seu povo, proteja
os seus filhos da chuva e dos temporais que vem nas
madrugadas onde inocentes crianças estavam dormindo
morreram soterradas.
De joelhos dobrados pedia a todo o momento, deus não
nos deixe morre proteja a gente da chuva e do vento,
já com a roupa molhada eu salvava o que eu podia, e
como os pingos de chuva as minhas lágrimas caiam,

Refrão:
Eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando a gente, a
madrugada fria eu vi os meus sonhos correr pela
enchente, eu fui desabrigado a chuva caiu maltratando
a gente, a madrugada fria eu vi os meus sonhos correr
pela enchente, eu fui desabrigado a chuva caiu
maltratando a gente, a madrugada fria eu vi os meus
sonhos correr pela enchente,

Narrador:
Eu sei que a vida surpreende mais sei também que o
senhor realiza os sonhos daquele que persevera o luto
tomou conta daquele mundo e sei que a vontade de
vencer já nos da à vitória a água carregou tudo que
aquela família contestou mais entre dois sofrimentos
recomeçar o que ela não tirou a vida.

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