Penso, e em tudo tem um ponto de partida
Escrevo quando se criam feridas
Felicidade quando ela cicatriza

Tudo que vejo ao meu redor
Vou batalhar pra mudar
Se o trilho for errado vou lutar pra encaixar
De um jeito ou de outro algo vai melhorar

É assim que a gente vê o mal agir por baixo da claridade
Milhões de histórias com o mesmo nível de crueldade
Luta pro reencontro de quem perdeu a dignidade

Tudo tem recuperação, é só acreditar
Se reerguer, escuta o som
E na meta tu vai apontar
Porque aqui quem desiste
Perde a chance de ganhar, de ganhar

Por isso, penso, reflito
Vejo imensidão na minha visão
Enxergando os esquecidos
Aqui nunca se esquecerão
Por isso sou respeitado, tenha certeza
De que não é em vão, de que não é em vão

Penso, e em tudo tem um ponto de partida
Escrevo quando se criam feridas
Felicidade quando ela cicatriza

Seguindo e cantando o funk da melhor forma
Lembrando as raízes, do gênero é norma
Modernizando nas ideias, faço uma pequena
Reforma, reforma

Já parei pra pensar diversas vezes sempre conclusão
Que sem amor, paz na vida, os felizes nunca reinarão
Temos que lutar por um coletivo
No topo compaixão, compaixão

Visão de sentidos múltiplos enxergando tudo pela frente
Da classe baixa a alta isso nem passa pela mente
Tem muitos que classificam
Ato nunca inteligente

Abordando fatos, realidades esquecidas
Do senhor que dorme na rua até mulheres agredidas
Não por dinheiro, por amor, música escrevo pra curar feridas

Tipo como se fosse um alívio espiritual
Diferente de batidões nos carrões
Nos corações toque fatal, nos corações toque fatal

(é o dumbão ph
Consciência através do funk
Diferenciando nas ideias
É sempre esse o papo mano)