Mc Big Ben
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Lado Leste

Mc Big Ben

Nunca Ă© Tarde


Aumente o som dj essa Ă© nossa vez, de jogar pra ganhar e quem sabe vencer, o que vocĂȘ quer ser quando vocĂȘ crescer, nĂŁo importa o que tu tem, mas o que pode fazer, nĂŁo posso condenar, nĂŁo posso defender, sou apenas mais um doido que nem vocĂȘ, vendo acontecer nĂŁo vou me esconder, quero um mundo melhor pra mim e pra vocĂȘ, esse Ă© meu sonho ninguĂ©m vai me deter como James J. Braddock (1905-1974) força e poder, atravĂ©s do som que posso exercer, querem me parar, querem me prender, querem me matar, querem me bater, mas nĂŁo vou me entregar, nĂŁo vou me render, o homem estraga tudo que pode resolver, cara ou coroa depende de vocĂȘ, trocar passo sem sentido viver por viver
Vejo fome e maldade nos cantos da cidade, difĂ­cil combater a impunidade, que nos trĂĄs fome, desigualdade, fogo, enchente, famĂ­lias sem lares quero ser lembrado igual 2pac (1971-1996) nĂŁo posso esquecer de Sabotage (1973-2003) nĂŁo vou morrer que nem covarde, quem tem o dom mostra humildade, nĂŁo faz pela metade nem passa vontade aqui Ă© lado leste minha comunidade (o homem construiu, criou, armas nucleares, o aperto de um botĂŁo o mundo irĂĄ pelos ares, criatividade e muita verdade, paciĂȘncia e força de vontade, quem quer consegue nossa palavra chave, sei que Ă© ousado dizer: a verdade (mano...) tĂŽ no ponto se afaste o tronco do Rap tem que coragem
Bem-vindo ao inferno nosso papo Ă© reto, muitos nĂŁo voltaram e fiz: meu impĂ©rio lĂșcifer tĂĄ perto, por isso tĂŽ esperto, seu chefe Ă© um puto malandro, sem critĂ©rio, mais do que sinistro cheio de mistĂ©rio, sexta-feira a tarde vai pro cemitĂ©rio, veste um casaco dorme no necrotĂ©rio, pior do que morcego mantĂ©m um olho aberto, nĂŁo sabe o que Ă© certo pisa no afeto, por isso cato e depois peço
O mano saca o cano o cara se assusta, morre na rua foge com seu carro, leva sua blusa, atira para o lado paga com a vida, Itaquaquecetuba é zika sou da periferia, onde tem morte e treta todo dia, bala na cabeça um Rap da antiga, velhos pentes e a mesma rotina, no centro de São Paulo pagando propina, política bandida, ladrão versos polícia, voto obrigatório, mas que democracia
Meu canto de morte guerreiros ouvi, sou filho da selva, na selva cresci, guerreiro, descendente da tribo tupi sou bravo, sou forte, guerreiro nasci, meu canto de morte, vocĂȘ vai ouvir, meu Ășltimo amigo caiu junto a mim, coberto de espinho chegamos aqui, a multidĂŁo canta, dança e ri, fugindo de mim bebi e vivi, amei e morri, pra me redimir a rima nutrir, milhĂ”es de vezes gritei atĂ© me feri, me levantei, cai e venci, subi e desci, tudo resisti, canibal tropical, Brasil renasci, desaparecido na chuva cai, sĂł Deus sabe o que sofri, minha terra tem Palmeiras e lembranças de ti, momentos alegres que tiveram fim, todo mundo vai saber todo mundo vai ouvir. (ensinamento da favela foi muito bom pra mim...)
E a gente vive junto
E a gente se dĂĄ bem
Não desejamos mal a quase ninguém
E a gente vai Ă  luta
E conhece a dor
Consideramos justa toda forma de amor
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome
Salmos 23: 3

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