Empurro a corda no clarear da madrugada numa gateada frente aberta de respeito. Pealo botado, daqueles de toda trança esta é a herança, que eu trago dentro do peito. Chapéu tapeado, pra bombear ao longe o mundo e algum resmungo costumeiro de basteira. Pois minha vida se fez no lombo do basto com algum pataço de rebentar a maneia. Estampa antiga na volta das invernadas de cola atada, pois assim me fiz campeiro. Tenho por pátria, a terra que me sustenta e o campo atenta, pra este destino fronteiro. As primaveras que florescem na querência trazendo a essência, pelo cio das vaquilhonas. Pasto nativo que atropela e apresenta uma roseta, disfarçada de chorona. Bombeio a armada, que se foi num rumo certo trago pra perto, quem tenteia o descampado. Pealo por certo, mas o certo quando escapa livra das aspas e se topa com o alambrado.