Mauricião Afroage
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Zezão da Silva

Mauricião Afroage


Zezão da Silva um brasileiro
Trajetória difícil o tempo inteiro
Zezão da Silva um brasileiro comum
A mãe morreu cedo. O pai um bebum
Desde cedo passou fome, começou a roubar
Mais tarde passou coisas começou a ganhar
Na Quebrada dava as cartas, começou a mandar
Pra fugir da fome, trabalhou no farol
Dinheiro pouco, não podia ser pior
Vida difícil, a todo instante
Tava na hora de conhecer o volante
De carrão importado começou a andar
Tênis importado, muita cerva no bar
Três minas sustentava, a família e os camarada
Maior respeito lá na quebrada
Mas quem deve paga ou vai ter problema
Do celular, ele comanda o esquema
Do celular também faz negócio
Fala com o sócio que é dono do consórcio
Que é comerciante conceituado
Dono de lojas, supermercado
Até de franquia no shopping center
Olha o Zé, com mais um cliente
Investir no mano dá muito dinheiro
Ao final de tudo vão fazer um cruzeiro

Vida longa pros donos do dinheiro (2v)

Agora pro Zé nem tudo foram flores
Como diria, a dona das Dores
A tiazona vinha do supermercado
Num bar da vila, ele tava sentado
Apareceu um motoqueiro encapuzado
Zezão da Silva foi metralhado
Nem se levantou

Morreu sentado (2v)

Composição: Mauricião Afroage & Jeeh Afroage

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