Maumbu
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Sampow

Maumbu


Refrão
Zona forte, zona lost, faroeste, zona show
É Sampow
Tem quem tem e tem quem vende mais amor, por favor
É Sampow
Zona forte, zona lost, faroeste, zona show
É Sampow
Veja bem, quem vem, quem vai venho e vou
É Sampow

DiSilva

Clássica babilônia e uma singela tradução
"Não sou conduzido, conduzo", estampa o nosso brasão
Fluxo, vai e vem, trânsito e caos enorme
Pra bom entendedor é a cidade que nunca dorme
Mistura de tradições, de raças e culturas
A noite paulistana oferece grandes loucuras
Fruto da pauliceia, nato do Alto da Mooca
Belas arquiteturas como o edifício Oca
Sinônimo de trabalho, nos rostos vários semblantes
Em meio a fumaça cinza enxergo olhos brilhantes
Terra da garoa e me orgulho de fazer parte
Saudosa maloca que em muros ficam suas artes
É pedra sobre pedra nessa selva de concreto
Isso é SAMPOW, esse é meu dialeto
Buzinas constantes de norte, sul, leste, oeste
Sampa é minha paixão e com seu manto ela me veste
Metro Santa Cecília, Sé, baldeação Paraíso
Simples momentos bons com o Trutão me gerava riso
Puxo na memória a infância e acendo meu cigarro
Lembranças muito boas andando na Paes de Barros
Celebro e faço um brinde na vida tive privilégio
Da rua Cuiaba ao centro e Pátio do Colégio
Existe amor em SP sim, ela já foi velada
Encontra-se no cemitério da Quarta Parada

Vilela

AA cidade não dorme não para
a cidade consome e descarta
A cidade de nomes e máscaras
minha cidade todas as áreas
Zonas, bairros nobres, quebras é a babilon
invadindo sua sala
Desde pivete de frente com a encruzilhada
Buiu de calçada, só cilada
nos corre de madrugada da selva quadrada, chapa
Um pagode pra soma, rapa do rap nas toca
minha shangri la, na oeste o maraca já vai rolar
Pra lembrar nossa raiz construído em sangue negro
adivinha qual país
Se me diz que quer direito, não vai ter
Enquanto você nem percebe as criança na febre
recheia a pochete cresce no veneno
E qual vai ser?
Quer dizer que a cidade não é seu lugar
nela nasceu o menino
Nela cresceu o menino, nela ele vai ficar
é meu lugar apesar
De tudo que desprezo pela manhã]
no good morning eu so inverso
Travadao na social pesadão no natural
poesia cinza respiro a loucura do local
Felizão pelo que sou
sou passageiro da neblina de sampow pow

TTH

Nascido e criado no epicentro da babilônia
Bagulho é bagunçado, os tremor
os escombros, camufla quem não tem vergonha
Na cara bem lavada de alma poluída
só mal vista aos olhos da insônia
Mudo tem papo reto, cego bem
enxerga a matrix dos louco que sonha
Saudosista maloqueiro sou, ninguém dorme
mas ninguém mandou
Tu poluir água cristalina, com outdoor, vitrine
e rapa em camelô
Em Sampow manifesto, não é crack
o que alastro de vapor infesto
Rumo centrão, madá, augusta, laje
esquivando os convite pro samba do arnesto
Caro... é a sobra que tem de monte na vitória obcecante
de longe sinto no
Faro... vou fitando do mirante
sexto sentido agravante, anti-diz que me diz
Paro... com os que não tem bom semblante
mas respeitam o semelhante, os vaso ruim do
Jarro... aqui é pouco o que resta
daqueles que entra de testa, pois se resta é noiz
Raro
Terra da garoa te corróó
As gota ácida quem dropa é nóó
Ssa senhora, proteja
Os nossos de quebra a pampa curtindo um sabóó
Clima louco, bipolar, cé-lôô
Cura muda conforme o do-tôô
Me prescrevo o sorriso dos nosso
Vide-bula sem colarin fa-favô!

Hartmann

Sou zona lost, zona lock, santo forte
Se ramela na missão neguin, se toma crock
Cidade cinzenta e gelada sem sentimento
Se afoba na emoção, não recomendo, eu só lamento
Sou faroeste doido xxl de bombeta
Sampow me abrigou Tio San, tenho certeza
Ela me criou assim, "a reec", sem leite niin
Com dim ou sem dim, o não já tenho, vou atrás do sim
Sente esse beat e rima street
as coisas mais valiosas parceiro, são as mais simples
Maloqueiro, guerreiro, com branco e preto
sem preconceito, meu respeito, é o conceito, pode pá
Um bom lugar se constroi com humildade
é bom lembrar, somar sem atrasar
Boycu surtou porque sou original
Paulistano nato na moral, não paga pau

Refrão
Zona forte, zona lost, faroeste, zona show
É Sampow
Tem quem tem e tem quem vende mais amor, por favor
É Sampow
Zona forte, zona lost, faroeste, zona show
É Sampow
Veja bem, quem vem, quem vai venho e vou
É Sampow

Risk

Sampow onde a garoa persiste
Grama é asfalto, quadro graffiti
Aqui quem não faz só assiste
Cinza é a nevoa que insiste
Beat, drink, hashishi, fundada por jesuítas
Terra que agente habita, foda-se Celso Pitta
Reflita subindo a Paulista sentido Consolacão
Rolê função, ouço rap apreciando a pixação
Chego no ibira de dia, respira a Sativa e pira
Moleque foge do tira que tira sua planta que inspira
Só siga na humildade, cidade cobra dignidade
Mais cedo ou mais tarde, não admite covarde
Realidade urbana, veracidade paulistana
Mais uma face na rua
que nunca jamais recua não se engana
Ou é ligeiro ou cana pe foda bacana
e a zarabatana no bolso
A rua é foda Sampow é osso
Na rua escura de capuz, lua única luz
Que ilumina o semblante de quem a sampa
eternamente faz Juz
Branco, vermelho, preto leva essas cores ao leito
SP 011 bato no peito, sente o respeito
Que nunca se esconde, São Paulo onde é bom de rolê
Ou você respeita a cidade ou ela vem cobra você
Nao é dificil perceber Ou você respeita a cidade
ou ela vem cobra você

Composição: DiSilva, Vilela, Hartmann e Xis

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