Maumbu
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Manhã

Maumbu


Caminhos se cruzam em distintos
destinos cada passo largo na sua corrida
No corre por onça, rua, geringonça
em cada viela, maloca querida
Sorriso escondido, cada qual fugindo
conforme a dança, conforme a batida
Suores refletem a luta diária
urbana e agrária, batalhas da vida
Olhos lacrimejam, suspiro é profundo
em segundo a surpresa te pega
Olhar fixado ao nada, do nada
o dócil evapora sua feição entrega
Batida na porta ao instante momento
que eu vi que entre nós não trafega
Vontade gritante da perda afetiva
te faz entornar toda adega
Tranquila semana e sua mana desperta a todos
um grande delírio
Unidos estamos com a vinda de um anjo
nos braços um novo colírio
Do céu vi sorrindo, sua força sentimos
pra que não seja dolorido o martírio
As preces vieram e deram um presente tão lindo... como a flor de Lírio

Manhã que chega Vietnã
Manhã que vem café e maçã
Quem tá por mim meu talismã
Me fez pronto em qualquer manhã

É eu sei, conheço a sua revolta
Conheço a sua paz, eu olho tudo em volta
Cada detalhe, que eu entendi mais tarde
Que ainda é cedo, que eu já nem penso mais
O que te faz, nesse mundo sorrir
Ver o mundo sorrindo ou o mundo pra si
Pensar não é saber, sozinho aí pensando
Pensa comigo e não, perde a vibe rolando
Existe sempre um bom lugar se tu não tem pra onde ir
Refúgio sempre desaba se da vida quer fugir
Olho pra fora da janela e vejo o mundo todo
Tomo balão ou passo o rodo?
Eu tô a toa, e é assim que eu sou
Eu tô a toa, de coração eu vou
Vibe vibe, espero positiva
E gente boa, pra somar na minha vida

Manhã que chega Vietnã
Manhã que vem café e maçã
Quem tá por mim meu talismã
Me faz pronto em qualquer manhã

Composição: DiSilva, Xizão

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