Maumbu
Página inicial > M > Maumbu > De Olho na Recompensa

De Olho na Recompensa

Maumbu


Segunda-feira fria, nessa cidade cinza
a lua se escondia, minha necessidade chama
Na curva da avenida eu acelero
e a adrenalina no meu corpo anestesia
jah bless green, marijuana
E com a minha mente em nirvana
eu mal cheguei nos 20 anos e cadê o meu sorriso
Tantos manos, tantos planos
que ficaram e passaram como a tarde de domingo
É realismo se me entende, sem pintura abstrata
Walking Dead brasileiro se reflete numa lata
Se reflete numa pátria, mal amada e sem valor
A moral já esquecida, o desapego do amor
Procurando por olhos famintos
inofensivos pedindo por mais atenção
Apenas são condutas
que só favorecem a postura em questão
Seu pecado não tem preço
e o pagamento cria uma opção
Desvia a própria essência em desespero
Cavando a própria cova, morre em arrependimento
A vida é curta demais
pra eu deixar escorrer pelas mãos
A lição é longa demais
não deixa que o mundo corrompe a visão
O peito aperta o tempo passa
O momento cega e eu vejo com a luz de uma brasa
De olho na recompensa
suas escolhas foram tomadas

Pensamento perturbado
tenho que encontrar minha paz
Me desculpa eu errei
tentei esquecer mas não consigo
Me sentia ivencível, hoje em dia eu já não sei
Muito pesado esse fardo
e o que te faz é o que me fez

Não quero viver com isso
eu nunca fui santo, se tá ligado
Mas, mesmo vivendo no inferno
meu olhar não é desviado
Nunca compraram meu pensamento
nunca ditaram minha atitude
Nunca me convenceram que era errado
preservar minhas virtudes
Não me corrompo no palco
não quero seu aplauso falso
Um monte de mente vazia que dita
instiga e ela se pega pecando no ato
Seu pensamento raso, deixa
meu mundo amargo destruiu todos os meus traços
Foi falando o que não deveria ter sido falado
E trágico foi o fim da poesia
hoje em dia sentimento vira tinta
na solidão do meu quarto
O caco de um retrato que cravou no coração
Eu me mato com o retrato se ele tá na minha mão
Afogo a mágoa no mar do meu verso
A essência da lágrima é o mar, mas diverso
Me deixa ser livre, eu te peço
Se o passado bate na porta e volta
pra te assombrar
Às vezes é melhor ser secreto
De olho na recompensa, escolhas tomadas
E o certo prevalece o certo

Pensamento perturbado
tenho que encontrar minha paz
Me desculpa eu errei
tentei esquecer mas não consigo
Me sentia ivencível, hoje em dia eu já não sei
Muito pesado esse fardo
e o que te faz é o que me fez

Composição: Vilela

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Maumbu no Vagalume.FM

Mais tocadas de Maumbu

ESTAÇÕES