Matielli Drunk

Subversivo

Matielli Drunk


Eu sei que sou uma incĂłgnita ambulante
Ninguém entende, mente impenetrante
Eu ando por aĂ­, xingando e fumando
Eu ando por aĂ­, pouco me lixando
As pessoas se desrespeitam, eu nĂŁo respeito
Desde que quebraram o que tenho no peito
Eu também não quero que me entendam
Se estou de bem comigo os outros nĂŁo me envenenam

Inventam tudo, pra me deixar pra baixo
Mas eles nĂŁo me abalam
Eles querem subir pisando nos outros
Mas em mim eles nĂŁo pisam
Cada vez mais abusado e extrovertido
Sou imprevisĂ­vel, deixei eles surpreendidos
Eu já degustei a derrota, não quero esse gosto
Sem prepotĂŞncia, quero sĂł vencer de novo

Sou subversivo, nunca curti regras
Sem diversĂŁo, minha maquete de mundo perfeito quebra
Sem roteiro, a vida me leva
Mas Ă s vezes vou pra onde ela nĂŁo quer
Sem musicalidade barata, produto bruto
Pra espantar os males, vagabundo fica puto
Tomando um drink, vodka ou uĂ­sque
Esqueço o mundo, problema pra mim inexiste

Me desliguei do que me controla, sou descontrolado
220 woltz, loco, loco, alucinado
Abri os olhos pro que tá ao meu redor e aprendi
Que sou mais do que os outros disseram que sou

Ando na chuva, piromanĂ­aco e abusivo
Eu sou manĂ­aco por adrenalina, cĂŞ sabe disso
Subversivo, tipo os polĂ­ticos na ilha do diabo
Mas não fui enjaulado, tô solto e loucaraço
A falta de lucidez é o véu da minha noite
Mascarada pela água da tempestade hoje
Não a que cai do céu, mas a que causo por instinto
NĂŁo na necessidade de viver, sim de me sentir vivo

Atrás do meu pensamento, neblinas incansáveis
Subversivos idolatráveis, espíritos indomáveis
Atrás da paz, com emoções incontroláveis
Prefiro glórias difíceis eternas do que rápidas e fáceis
Deixo minhas marcas na parede, com atitude
Entrando pela porta da frente, arrombo com um chute
Encontro minha virtude, além do indescritível
E ainda luto contra um inimigo invisĂ­vel

Herético, cético, maluco, revoltado
O mundo me culpa, tenta me manter culpado
Eu não vou desistir, vou com meus sacrilégios
Na vida eu vou ganhar e receber meus privilégios
Apesar do que dizem, nĂŁo sou o que falam
Sou o que sou, minhas atitudes te calam
E o que os zé povinho tentam fazer, não me abalam
Me moldei pra vencer, deixa que os inimigos caiam

Me desliguei do que me controla, sou descontrolado
220 voltz, loco, loco, alucinado
Abri os olhos pro que tá ao meu redor e aprendi
Que sou mais do que os outros disseram que sou

Composição: Júnior Matielli

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