Mateus Durap
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Carta Ao País Da Fome

Mateus Durap


Faço um apelo a todos que ainda estão aqui
Lutar pela melhora projetando um bom fim
Dos filhos desse solo tu és mãe gentil
Crias que maquiaram aqui só de fuzil
Será que é outra pátria caída nas tentação?
Seu penhor pelo amor nós traga a solução
O sol da liberdade virou raios de celas
Brilhou no céu da pátria mais de mil sequelas
Sem retroceder adiante parceiro
Lutar pela amizade de todos os verdadeiros
Visamos aqui uma ferida que não cura
Discriminado ou julgado por clara ou escura
Preconceito! o declínio do respeito
Quem és tu pra me julgar?
Nasci com o mesmo direito
Eu também quero moleque sangue bom
Conquistar o meu espaço e demonstrar o meu dom
Da licença aqui, suave numa boa
Levantar o meu lado e ajudar minha coroa
O meu antepassado eu sei que tava na pior
Batalhando dia a dia dando sangue e suor
Mas veja só hoje em dia meu irmão como é que está
Alguns seguem as regras outros tendem a matar
92 Milhões pra copa, cadê as escolas?
Não sei ninguém viu só tem putaria e droga
Fome zero na maior laras e vários embaixo de pontes
Vai lá na uti, morre um a cada instante
A criançada morrendo sub-desnutrida
Andando por ai com a mente perdida
É só somar o conteúdo com a experiência
Dá o resultado com a solução pra sobrevivência

Manicômios camuflados em sociedades
Degradantemente o fim da humanidade
Mais pra que isso? pra que meu irmão?
Matar um ao outro por mera ambição!
Ave Maria mãe de Deus cheia de graça
Me traga o progresso e me livre da desgraça
Boto fé naquele que sempre me conduz
Boto fé em seu filho meu eterno rei Jesus
Sei que tudo posso naquele que me fortalece
A bênção meu pai iluminai o meu rap
Sei lá se pá tá na hora de melhorar
Jesus voltar pra terra ou chê pra revolucionar
Da a pagina e o capítulo que eu resumo a treta
Vivendo nos olhares de Deus mas no solo do capeta
É só raciocinar pensar e concluir
Chegou a hora irmão de todos reagir
Não está confortável esta nossa era
Sei lá o que esta havendo mas segui-se nas trevas
Filhos matando pai, pai matando filho
Vamos seguindo as rédeas guiadas pelo inimigo
Oh pátria bonita mo orgulho né parceiro
Outra pátria traída pela vaidade do dinheiro
Faço uma carta ao pais relatando nossa condulta
O dia que nois se revolta vocês vão ver filhos da puta
Não atacamos ninguém, pra Deus nois diz amém
Da mesma forma que vocês nois também pede o bem
Mesmo assim meu irmão parece que atenta
Revolta a minha mente o que eles planeja
Eu não sei, qual que é foi ou o que aconteceu?
Si já morreu ou apenas se perdeu
A fé o amor a esperança e lealdade
também meu parceiro a nossa dignidade
Ai irmão tema, ame, lute e chore
Pois você não sabe o valor da lágrima de um homem
Acendo um cigarro pensamento que não foge
O sentimentos supera as muralhas do homem
Pai me proteja do fracasso e da foice
Carta ai país amém boa noite!

Composição: MATEUS DURAP-TABOÃO

Letra enviada por MATEUS DU'RAP-TABOÃO

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