Máscaras de Barro

Rarorizontal

Máscaras de Barro


O teu sorriso canhoto
De trevos do acaso e conforto
Fez da minha agonia
Um sentimento rarorizontal
Do meu violão, meu Rocinante
E de mim um gesto acenante

Se a minha voz de bêbado incomoda
Deixe-me engarrafado
Se hoje uso nariz de porco
É porque deixei de ser palhaço
Ontem meu circo pegou fogo
E ninguém me deu sinal de consolo

Pendurei minhas botas de cowboy
E esbocei uma cidade perdida
Te edifiquei em vários quadros
Com pincéis arqueológicos
Disparei contra o deserto
E acertei o meu silêncio

Composição: Rennê Silva Soares

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