Marlucy e Silmara

Terra Tombada

Marlucy e Silmara


É calor de mês de agosto, é meados de estação
Vejo sobras de queimadas e fumaça no espigão
Lavrador tombando terra, dá de longe a impressão
De losânglos cor de sangue desenhados pelo chão

Terra tombada Ă© promessa, de um futuro que se espelha
No quarto verde dos campos, a grande cama vermelha
Onde o parto das semente faz brotar de suasa covas
O fruto da natureza cheirando a criança nova

|Terra tombada, solo sagrado chĂŁo quente
|Esperando que a semente, venha lhe cobrir de flor
|Também minha alma, ansiosa espera confiante
|Que em meu peito vocĂŞ plante, a semente do amor

Terra tombada é criança, deitada num berço verde
Com a boca aberta pedindo para o céu matar-lhe a sede
Lá na fonte ao pé da serra, é o seio dos sertão
A água e o leite da terra que alimenta a plantação

O vermelho se faz verde, vem o botĂŁo vem a flor
Depois da flor a semente, o pĂŁo do trabalhador
Debaixo das folhas mortas, a terra dorme segura
Pois, nos dará para o ano, novo parto de fartura

Composição: José Fortuna

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