Marimbondo
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Terno Preto

Marimbondo

A Mudança Ă© VocĂȘ


Hoje bandido jĂĄ nĂŁo usa mais
Aquela camisa surrada do flamengo
E pé no chão
Hoje nenhum vai Ă  boca pessoalmente ver
Como estå o controle da situação

Mandante de fato haje como rato e nĂŁo entra no mato
Mata 1, mata 2 e mata 100
Quem faz o contrato sĂł faz o contato e estĂĄ lĂĄ no alto
Eles Ă© que hoje estĂŁo bem

Estar no alto nĂŁo Ă© estar no morro
Estado fraco Ă© estado morto

E aquele trabalhador que nem sente mais dor
De tanta dor que jĂĄ sentiu?
Apanha na cara de um sistema canalha
O que a tv não mostra ninguém viu

Chegou a hora de forçar a barra
E botar a mordaça
E deixar de ser caça!

Os tubarÔes continuam a morder
Os tubarÔes continuam a matar
Os tubarĂ”es continuam a morder vocĂȘ
Morte daqui, morte de lĂĄ

Mas a violĂȘncia Ă© tĂŁo normal, discussĂŁo banal
Caso secundårio da matéria do jornal
Um por todos e todos por r$ 1, 00
Quem morre na praia buscando poder
NĂŁo morre de morte natural

VocĂȘ vive a ilusĂŁo de ser livre
VocĂȘ compra liberdade na banca
VocĂȘ diz que ama os seus filhos
Mas odeia o resto das crianças!

Quem sabe um dia o seu reinado acaba
A gente te bote a mordaça e vocĂȘ
É quem vai virar caça!

Os tubarÔes continuam a morder
Os tubarÔes continuam a matar
Os tubarĂ”es continuam a morder vocĂȘ
Morte daqui, morte de lĂĄ

Terno preto nĂŁo tem sandĂĄlia
Quem deve o que nĂŁo tem paga com a cara
Terno preto nĂŁo tem sandĂĄlia

Coloquem a mordaça!

Composição: Daniel Mamute

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