Minou em Minas o canto do mais bonito sabiá Trinador manso, cantador ele sabia Que a sina que trazia no borjo da sorte Era cantar de sul à norte todas as horas do dia.
Clarão de lua Passarinho encantado Vindo de Angola, em Minas tu pousarias Prá clarear trinando toda natureza Que se rendeu a beleza do teu cantar de magia.
Os olhos se encheram d´água Quando um dia là na mata seu canto silenciou Foi um vento clandestino Que levou o pequenino e nem sequer avisou.