Maria Ana Bobone
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Noite de Santo António

Maria Ana Bobone


Cá vai a marcha mais o meu par
Se o não trouxesse quem o havia de aturar
Não me digas sim, não me digas não
Negócios de amor, são sempre o que são

Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luz, num altar de manjericos
Mas sem a Praça que foi da Figueira
A gente cá vai, quer queira ou não queira

Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo António
Lisboa não morre mais

Lisboa é sempre namoradeira
Tantos derriços, que até já fazem fileira
Não me digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão

Uma cantiga, uma aguarela
Um cravo aberto, debruçado da janela
Lisboa linda, do meu bairro antigo
Dá-me o teu bracinho, vem bailar comigo

Composição: Norberto Araújo e Raúl Ferrão (GRANDE MARCHA DE LISBOA 1950)

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