Marcos Pagu

Madalena

Marcos Pagu


No cinema do dia frio assistia
A madrugada Ă© uma coberta fria
Pra quem mora na prisĂŁo aberta
Sempre dorme com a pior notĂ­cia

De quem pede
De quem morre e ninguém diz

É mais fácil culpar que ser culpado
Ou prefere julgar que ser julgado?
A semelhança é a mesma
A discordância é a mesma

Pra quem pede
De quem morre sem saber

O surto Ă© quem acalanta a fome
A divina histĂłria
O intruso sem nome
(o personagem)

Oh, Madalena o que fazes?
Buscando bitucas em calçadas de bares
Há tanta gente morta na esquina da vida
Há tanta gente viva, que se aproveita de você
Há tanta gente viva, que se aproveita

De quem pede
De quem morre e ninguém diz

Letra enviada por Marcos Pagu

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