Marcelo Sirotheau

Uniplural

Marcelo Sirotheau


Tenho o poder de me multiplicar
De ser plural em toda ocasião
Ser eu mesma platéia e artista
Concertista e instrumento de valor
Ser canção e ser quem canta
Festa e dor

Sou o que brota e o que consome
Canção pedra bruta que a voz não dá nome
Torpor insone de paz ancorada
Palavra rimada
Cenários azuis

Posso fazer o que o canto ordenar
E ser atriz, saber dançar
Ser meretriz e me guardar
Num encerramento ou numa estréia
Plebéia-aristocrata, fariséia
Por fingimento ou por amor
Derramo as minhas almas
Crente e atéia

Composição: Floriano Santos e Marcelo Sirotheau

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Marcelo Sirotheau no Vagalume.FM

Mais tocadas de Marcelo Sirotheau

ESTAÇÕES