Marcelo Oliveira

Sacrificado

Marcelo Oliveira


Gastei lonjuras nas cruzes de um mouro amigo
Sede de vento por ser andejo ao meu lado
Sei das estradas margens de pedra e espinho
Andei sozinho assim me vi sacrificado

Fui lua e tropa, constĂąncia dos corredores
Caminho largo pra quem se faz exilado
Sei do destino frente Ă  luz da liberdade
Quando a saudade assim me viu sacrificado

Quem sabe o verso que nasceu da nostalgia
Que andou no mouro caminhante sonho e luz
Seja minha’lma que teimou em ser do campo
E assim cravada sacrificou-se na cruz
Por certo a lua verso claro que fui antes
Anoitecendo se perdeu na escuridĂŁo
Deixou de vir apaixonar-se num sorriso
Entre meus braços no colo do coração

Depois que fui caminho largo feito tropa
E andei sozinho sacrificando-me assim
Vim descobrir o porquĂȘ do meu verso triste
Que andou cismado e aos poucos disse pra mim

Pois hĂĄ no verso a razĂŁo maior de sorrir
HĂĄ no sorriso a razĂŁo maior de sonhar
Floresce o campo como o sonho em sacrifĂ­cio
É minha alma me pedindo pra voltar

Composição: Letra: OtĂĄvio Severo MĂșsica: Marcelo Oliveira

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