Ao sul, mas bem pro sul! Aonde num potreiro frente Ă s casas Pasta o vulto em aspas claras Do Ășltimo boi franqueiro E um potro com focinho pura terra Sustenta a primeira guerra Contra o ferro garroneiro
Ao sul, mas bem pro sul! Um bando de nhandus sobe ao rodeio E se mescla a gadaria Que aprendeu a pedir sal E o enxame de mirins da corticeira Vai compondo o seu milagre Fazer mel de flor bagual.
Ao sul, mas bem pro sul! Hay gente que enxerga tudo isso Cambicho, apego e feitiço Ao universo do pouco Potros, carretas, mirins São principio , meio e fim Da jornada destes loucos.
Ao norte, bem ao norte Com pressa, sou andante das calçadas De hĂĄ muito matei o louco Que parava a ver cigarras Pousar sobre a aguada azul Se teimo e volto a contar estrelas Sempre encontro a Ășltima delas Me pisca e aponta pro sul.
Compositores: Leonel da Silva Gomes (Leonel Gomes) (UBC), Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco) (ABRAMUS), Sergio Carvalho Pereira (ABRAMUS)Publicado em 2008 (10/Out) e lançado em 2008 (01/Mai)ECAD verificado obra #11316 e fonograma #1458723 em 28/Out/2024 com dados da UBEM