Primeira Parte
Estradas que se cruzam aqui se cruzam estradas
São vidas parecidas
São vidas que são ligadas
Caminhos obscuros
Caminhos pela metade
Caminho pela vida
Caminho pela igualdade
Vários caem por dia
Palavras não foram ditas
A morte como um sopro sempre apressando a ida
A dor no coração
A mãe e o terço na mão
A prece que o filho volte
Mas não em um caixão
A poesia do poeta
Ficou pela metade, morto em cima do palco
Pra lembra nunca é tarde
Meu Deus veja bem
Peço que o senhor me escute
Acabe com a maldade, pois muitos ela ilude
Eu já joguei o dado
Quero um numero alto
Pois no jogo da vida o único premio é o asfalto gelado
ensanguentado
a vida se esvaindo
um assassino que se cria
Uma vida decaindo
Mais um sonho indo embora
Mais uma viúva agora
A chuva cai lá fora
Quer chorar
Essa é a hora

Refrão
Eu nem sei
Porque estou aqui
Mais faço pra impossível pra poder viver sorrir
Mantendo-me de pé
Sempre sigo com a fé
Se Deus está comigo contra mim só quem puder
Se a perseverança alimenta o coração
Joelhos são dobrados lágrimas não vão ao chão
Então senhor, por favor, me guie
Na estrada
Não acabou a luta nem a minha caminhada

Segunda Parte
A vida pra uns é curta
É tirada repentina
Tipo campo de batalha
De um lado a morte
O outro a vida
Só fica um apelo
E a pergunta
Por que
Enquanto lágrima escorre eu não consigo responder
A saudade é eterna
Eterna enquanto vive
A tendência dessa falta é aumentar tipo repite
Repite fica na mente batendo igual Tayson
Quem realmente tem que ir se encontra num atraso
Mas talvez e como dizem
Deus só leva o mano bom
São anjos que vem pra terra e se vão numa fração de segundos
O tempo de fechar de um olho
última respiração
Um cadáver no abandono
Sete palmos um caixão
A dor no coração
Que Deus cuide então da alma do mano bom

Refrão
Eu nem sei
Porque estou aqui
Mais faço p impossível pra poder viver sorrir
Mantendo-me de pé
Sempre sigo com a fé
Se Deus está comigo contra mim só quem puder
Se a perseverança alimenta o coração
Joelhos são dobrados lágrimas não vão ao chão
Então senhor, por favor, me guie
Na estrada
Não acabou a luta nem a minha caminhada