Maninvela

Mundano

Maninvela


Tanto tempo entorpecido
Abstinência de lucidez
É a tendência
Tô indo no instinto, não rindo

Tendo um bocado de cada influência
Mesmo correndo pelo certo
É nítido e constante o risco
De subir nas estatísticas de violência

Independente da sua crença
Será, se Deus quiser que aconteça
Seja a frente do presente
Marcando presença

Meus manos trancados, sem visita
Sem cochilar, só faz uma refletida
Se for regenerado, não é mérito da prefeitura
Ou Vossa excelência, e sim porque tu não se acomodou
com os limites da trilha

E quebrou essa cabeça dura
Percebendo e observando a evolução
Foco, caso contrário entrará em contradição
São várias formas de evoluir, mas o mundo é isso aí

Aqui o bom Vivente, não é vidente
E sim tem a visão á frente
Sempre prudente
É que de pilantragem tá lotado o cemitério
Visão ativada ou vira escombro o castelo

Tô com a doleta
Meu conhecimento é uma marreta
Quebrando o concreto
Só eu seguro, tenho fé como escudo
Tô tipo soldado de chumbo
Que invade confiante

Antes da Idade pra morrer
Não tem hora, nem data
Nem morro, nem área
Qual será a certa de partir?
Você vai saber, quando cair
Passageiro da guerra, de conflito não teme (refrão

O trem não para nem com a vítima no trilho
Justiça pro pobre, somente vindo de cima do Divino
Minhas contusões não encomoda
e olha que eu tô com o sangue frio
Até quem atura desabita das ruas do Rio
O Ak balança a janela das casas
Mesmo assim os menor se arrisca pra portar
Sabendo que não é Roma, é sem amor
Implora socorro abaixo da chuva
O asfalto seu sangue explora
Panguaram, tomaram de cá pra lá e tombaram
Resultado da vivência que não vive
Antes do fim terminaram
Dez anos se passaram
Nenhum dos meus manos tão rico por vender cocaína
ou por fita de assalto

O sucesso é o sossego em liberdade
E a hora que festejo
Enfrentando o mais fraco é fácil
Lembro da fé e perco o medo
Sem regras, sem erro
Guerreiro indisposto, cai no tiroteio
O líder sem firmeza abraçando o sufoco
Sendo trocado por não suportar

E posso até ter andado perdido
Mas nunca parei de ganhar
Calmaria não significa pouco risco
Maré afoga mesmo tranquila
Tradicionais de guerrilha
Não precisa de trevo
Sabemos que Deus criou o mundo
E o homem criou o medo

Antes da Idade pra morrer
Não tem hora, nem data
Nem morro, nem área
Qual será a certa de partir?
Você vai saber, quando cair
Passageiro da guerra, de conflito não teme (refrão

Letra enviada por Manin Maninvela Biano

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