Eu vi muitos chorarem, pedindo misericórdia ao rei Muitos clamarem, foi pelo clamor que eu retornei Muitos sonharem, foi por um sonho que eu lutei Muitos matarem, foi por esses que eu ressuscitei Cada batalha é pelos "menor" chamado "tralha" A carne me atrapalha mas nunca joguei a toalha As falhas, todo mundo tem e eu tenho as minhas Na "boca" lá da biquinha eu vi a alma das santinhas Perdida, passando o contato das amigas (me liga) ... Sansão já sente o cheiro das Dalilas As intrigas, convidam em cada esquina Craque e cocaína, panfletinho com o preço das meninas Eu passei batido nisso tudo Me contaminei
Mas me limpei com o sangue do meu escudo Difunto, presunto, morto, caixão Chamem do que quiser aqueles que chamo de irmão Pai, misericórdia sobre nós, Deus, Eu sou mais um simples porta vós dos meus E a nossa voz não tem valor por essa terra Berra mas bate na serra, erra o alvo da guerra Escrevo o que sinto
Um milhão morrendo, por meia dúzia de iphone cinco Eu não minto, abra a sua janela e veja o tempo Chove sangue, Datena só te mostra 10 por cento E as gangues, nem sabem porque estão atirando O sangue da sua família derramando Matando, pronto pra morrer por vaidade Escravos pela falta de oportunidade Brasil, rj, prolifera os cria
Friburgo, [mp] , paz pro alto de olaria As tias morrendo, os guerreiros nascendo As irmãs se vendendo, o amor se perdendo Onde eu tô? disseram que isso aqui já é o inferno Não vejo o capeta torturando, mas ouço os berros Encerro o clamor dos traumas Dos ternos que encobrem a alma Enterro os que estão por palmas, berro do leão da fauna É o meu (neguim) , eu tô aqui por liberdade Quase nada que é imposto tem importância de verdade Mais tarde vai perceber que sou parte do seu viver Sou [mp] , tô vivo pra gerar vida em você!