Luizinho e Limeira
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Vidas Fracassadas

Luizinho e Limeira


De bar em bar vai afogando sua mágoa
Qual folha morta arrastada pelo vento
Ao contemplá-la os meus olhos enchem d'água
E viro o rosto pra não ver seu sofrimento

Porque recordo que já teve meus carinhos
E um grande amor que duraria a vida inteira
Mas preferiu percorrer outros caminhos
Pela ilusão de uma aventura passageira

Você não viu que a boemia é enganosa
Dura tão pouco como a neve dos caminhos
Parece linda, mas engana como as rosas
Que ao apanhá-las nos ferimos nos espinhos

Hoje que as garras traiçoeiras do cansaço
Desfiguraram sem piedade seus encantos
Os seus amantes já fugiram de seus braços
Você ficou a naufragar num mar de pranto

Se quer voltar para meus braços novamente
Pode voltar que o seu lugar está guardado
Porém agora meu amor é diferente
Já não é mais como tem sido no passado

Nem os meus beijos lhe darei, pois não consigo
Beijar a boca que por outro foi beijada
Apenas faça de meus braços seu abrigo
Para amparar a sua vida fracassada


Hoje que as garras traiçoeiras do cansaço
Desfiguraram sem piedade seus encantos
Os seus amantes já fugiram de seus braços
Você ficou a naufragar num mar de pranto

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: José Fortuna

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