Luiza Oliveira

Canoa E Alma

Luiza Oliveira


Peregrina alma transgredida ao meio
Quando perdĂŁo Ă© facada no seio do espĂ­rito
Onde a canoa leva em ĂĄguas tristes a sofridĂŁo
Da nascente que chora
Quando perde um desaguar

Espasmo de estrela torta
Lançando olhado mau na transversal do mundo
Sorriso antigo lagrimando escondido
Fingindo ser a pose do mistério
Meu cantar.

Se cala a fonte do corpo oco a perguntar
O amor sagrado tece a tenda pra recriar
Acordes choram o silĂȘncio do menino morrendo
O altar do credo foi desmistificar
Alma e canĂŽa desembocando corredeiras
Do soluçar.

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