Luiz Bonicho

Primaveras

Luiz Bonicho


Eu vivo um sonho, sonho que nĂŁo Ă© meu
E o meu casaco preto tĂĄ perdendo a cor
Talvez eu seja uma criança mimada, com medo de ficar
sozinha
Porque vocĂȘ me trocou por caras novas e um abraço um
pouco mais apertado
Onde estão aquelas rosas que eu te dei de coração ?
O Ășltimo ato do cavalheiro romĂąntico
Cansado, cansado

Talvez seja preocaução do parecer, quanta arrogùncia
Talvez eu deva ir pra bem longe de vocĂȘs
Onde o vento frio e quente da primavera sempre volta
Eu sobrevivo, ou nĂŁo

Minha criança por que chora, se as lågrimas vão mesmo
secar
Grite, grite, grite
Mas grite baixo
É tudo culpa da prisĂŁo do claĂșstro, do dia errado
Da mĂșsica que nĂłs paramos de cantar

Eu tava calmo, eu tava queto
Eu tava guardado no meu canto, trocando teorias com
anjos
Eu tenho fome, eu tenho pressa
Eu alcool, mas o que me interessa são as lembranças
que eu quero esquecer
Corpos pegando fogo, os gritos de um estouro
Lembrei de vocĂȘ
Completa indiferença, acho que é a sentença

Talvez seja preocaução do parecer, quanta arrogùncia
Talvez eu deva ir pra bem longe de vocĂȘs
Onde o vento frio e quente da primavera sempre volta
Eu sobrevivo, ou nĂŁo

Minha criança por que chora, se as lågrimas vão mesmo
secar
Grite, grite, grite
Mas grite baixo
É tudo culpa da prisĂŁo do claĂșstro, do dia errado
Da mĂșsica que nĂłs paramos de cantar

Composição: Luiz Carlos

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