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O Fardo

Louvre


Nuvens negras e trovÔes é o céu anunciando a chuva;
Meus olhos fixados no céu aguardando a chuva;
Enquanto o vento muda de direção eu não consigo me mover;
EntĂŁo o mundo fica em silĂȘncio para ouvir o que o cĂ©u tem a dizer;

Um raio clareou o céu escuro anunciando a chuva;
Clareou um cĂ©u carregado em mundo cheio de dĂșvidas;
Esse Ă© um fardo que carrego comigo de ter dĂșvidas sobre tudo;
Talvez se nĂŁo houvesse tantas dĂșvidas o cĂ©u nĂŁo seria escuro;
Desperdiço meu tempo sem saber o que fazer;
NĂŁo adianta uma tarde azul para quem nĂŁo sabe viver;
Quadros pintados de angĂșstias e traumas retratam o passado;
Nas paredes do mundo do orgulho despedaçado;

O cĂ©u suspenso sobre todos lamentando a exigĂȘncia solitĂĄria de mais uma vida;
Então o céu derrama as suas lågrimas sobre este santuårio de almas perdidas;
O que encontramos no fundo da memória, são desejos e esperanças, o abandono de uma vida sem importùncia;
Nossas vidas expostas, colocadas como enfeite, em um mundo gelado em uma casa sem paredes;
Percebi por alguns instantes, alguém me acenar com a mão, que eu deveria suportar esse fardo e palavras não trariam a solução;
Então o céu se fechou, a melodia silenciou, e o poeta para sempre se calou.

Composição: Guilherme Silva

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