Livora
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Memórias Nem Sempre São Uma Virtude

Livora


Às vezes devemos encontrar na dor forças pra se levantar

Tão vagos quanto os passos
Que dou em direção ao que não quero escutar

Estão vazios seus olhos
Como se já não quisesse mais se importar

Se tudo que é bom
Nós devemos sempre nos lembrar
Então porque disso eu quero me livrar
Como uma doença
Que não quer sarar
Eu sinto isso ao me lembrar

Mesmo sabendo no fim
Que isso iria chegar, eu quis tentar

Pra que pelo menos em paz
Eu pudesse me deitar
E um novo dia poder então encarar

Composição: Henrique De Matos Floriano

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