A Fazenda Campo Alegre nao fica lá no deserto Eu vou de olhos fechados e o caminho eu acerto Pra gente ver o que é bão se for longe fica perto Esta bonita fazenda é um tesouro descoberto O dono é um senhor decente Que recebe toda gente com os braços sempre abertos
Vou contar a sua vida do começo da jornada Era um moço sem juízo de vida descontrolada Só pensava no baralho, só vivia na jogada Dinheiro que o pai lhe dava ele punha nas paradas Queimava tudo no jogo Baralho era o fogo ele vivia sem nada
O filho é sempre aluno e o pai é o professor O velho chamou o moço e passou nele um calor Meu filho homem que joga perde a classe e o pudor Não tem amor na família o homem que é jogador O jogo é coisa medonha O homem perde a vergonha e também perde o valor
Foi um punhal com dois cortes no coração do rapaz Ele abaixou a cabeça fez que um bom filho faz Mostrou que tinha vergonha baralho não jogou mais Lutou na vida e venceu hoje é ricaço em Goiás Quem no jogo só perdia Em Goiás enriquecia deu alegria a seus pais
A Fazenda Campo Alegre berço da felicidade Seu dono é Paulo Lopes um paulistão de verdade Conhecido em Santa Helena estimado na cidade Sua palavra é uma ordem no meio da sociedade Já contei a sua vida vou fazer a despedida Não sei se deixo saudade