Desfazem a promessa de um dia eu ser feliz Sacrificam o educado que o meu povo sempre quis Não quero ouvir! Suas promessas há tempos já exalam por aqui Se aproveitam da dor, limitando o saber Lavam a minha mente a pão e circo para eu não reaver "quem diz e não fez"
Refrão E em meio há tantos fatos Vejo um índio letrado em decomposição Tiraram o teu sorriso ao lhe obrigarem a viver a civilização E com isso vou cuspindo O que restou da utopia de ser cidadão Pois não é só comer O povo quer aprender assim como você!
Desfazem o investimento não me dando o que é meu Por direito, pago impostos, e o problema é todo meu Eu quero gritar! E pergunto para deus onde as coisas vão chegar? Se aproveitam do amor, de quem já sofreu E que hoje paga as conduções com o salário de mês "por quem diz e não fez"
Refrão E em meio há tantos fatos Vejo um índio letrado em decomposição Tiraram o teu sorriso ao lhe obrigarem a viver a civilização E com isso vou cuspindo O que restou da utopia de ser cidadão Pois não é só comer O povo quer aprender assim como você!
Hoje olho o meu passado E vejo um índio letrado que não existiu Um aborto espontâneo pelo capital de quem não investiu Então olhe a sua volta e veja Com outros olhos o que vai fazer Pois o índio é você! não te deixaram ver, mas ele é você!