Leôncio e Leonel

Valentão

Leôncio e Leonel


Conheci o Zé Mariano, um home sem coração
Na arta sorocabana foi o rei dos valentão
Com mais de cinqüenta morte era o terror do sertão
Nas festas que ele chegava matava sem compaixão

Certo dia numa venda, veja o que ele foi fazê
Tirou seu punhár da cinta e não deixou ninguém corrê
Pegou um garrafão de pinga e obrigou o pessoár bebê
No meio tinha um menino que não quis obedecê

Mariano virou e disse, menino da donde veio?
Moleque tu vai bebê um copo grande bem cheio
Aquele que se doê pode falá sem receio
Home de barba na cara costumo cortá de reio

Menino afastou e disse, é mió ocê respeitá
Sou sozinho neste mundo nada tenho pra deixá
Mariano soltou um berro e balanceou o reio no ar
Já na primeira guascada uma bala foi encontrá

Mariano deu quatro vorta, caiu no chão e falô
Todo perdido, rapaziada, o menino me mato
O fim dos valente é triste, é sina que Deus marcô
De pagá nas mão dos fraco os crime que praticô

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Teddy Vieira e Sebastião Victor

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