Fui dar o meu passeio na minha mula Ruzia. Foi a minha sina sorte quase morrer nesse dia, Sendo que eu não merecia. Dois tiro de garrucha vi na minha direção. Minha mula refugou passou raspando no chão, Foi a minha salvação.
No mourão do mata-burro o cabra estava escondido. Descobri o esconderijo no clarão dos estampidos, E rumei no seu sentido. Dei sinal pra minha mula que pisou com maciesa. Dei a volta na porteira peguei ele de surpresa, Era o Chico da Tereza
Com o rabo de tatu eu dei bem no vão da orelha. O caboclo não gostou fez uma cara tão feia, Jogando o corpo na areia. Amarrei ele na mula e levei pro delegado. Tocaieiro ficou preso no xadres ficou guardado, Vendo o sol nascer quadrado.
Virei o mulão no casco e voltei lá pra fazenda. A Tereza me esperaava com seu vestido de renda, Tava linda a minha prenda. Botei ela na garupa e fui morar em Santa Rita. Duas coisas nesse mundo que o meu coração palpita, É mula boa e mulher bonita.