Leôncio e Leonel

Mula Ruzia

Leôncio e Leonel


Fui dar o meu passeio na minha mula Ruzia.
Foi a minha sina sorte quase morrer nesse dia,
Sendo que eu não merecia.
Dois tiro de garrucha vi na minha direção.
Minha mula refugou passou raspando no chão,
Foi a minha salvação.

No mourão do mata-burro o cabra estava escondido.
Descobri o esconderijo no clarão dos estampidos,
E rumei no seu sentido.
Dei sinal pra minha mula que pisou com maciesa.
Dei a volta na porteira peguei ele de surpresa,
Era o Chico da Tereza

Com o rabo de tatu eu dei bem no vão da orelha.
O caboclo não gostou fez uma cara tão feia,
Jogando o corpo na areia.
Amarrei ele na mula e levei pro delegado.
Tocaieiro ficou preso no xadres ficou guardado,
Vendo o sol nascer quadrado.

Virei o mulão no casco e voltei lá pra fazenda.
A Tereza me esperaava com seu vestido de renda,
Tava linda a minha prenda.
Botei ela na garupa e fui morar em Santa Rita.
Duas coisas nesse mundo que o meu coração palpita,
É mula boa e mulher bonita.

Composição: Palmeira

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