Léo Versolato

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Léo Versolato

Santo Bom


Não há perdição
se os braços vestem
amplidão
para nascer

Lembra que ontem
cedeu
pra viver ao chão

Sombras da canção
desolação das águas
infinitas

Almas são faróis
as naus, fantasmas
como nós
derivam nus
naufragam beijos de Sol
ao vagar da cruz

São restos de luz
no espelho opaco
da cinza das horas
sãs

Ao mar pra ver
o céu descer
só lá vou ter
enfim, meu ser; lá
vai despontar
sem medo
ao lar
só lá o meu penar
tem fim

Ardem os porões
dilatam as constelações - dentro de mim
vento bravio e mar
de arrebentações

Mudas procissões
velam procelas
e cristais partidos
mas

ao mar pra ver
o céu descer
só lá vou ter
enfim, meu ser lá

vai despontar
sem medo
ao lar
só lá o meu penar
tem fim

Composição: Léo Versolato / Fernando Ramos

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