Leandro Boca
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Vamos Agir

Leandro Boca


Na moral...
Tá tudo errado! Ao menos eu acho errado
Não sei ao bem se é errado, mas é de preocupar, aliado
Dizem que mudaram os valores, acho que aniquilaram os valores

Hoje descansa em paz, junto com a paz sob flores
Não se engane achando que eles vão tomar suas dores
Camuflam a vida entre seus computadores
Televisores o fornece alienação a cores

Confundindo o real e o interpretado por atores
Somos telespectadores da decadência
Sem ordem tão pouco decência, ao menos buscasse a essência
Para um pouco mais de consciência

Sendo que seu cérebro não exercitado quase declara falência
Vejo zumbis, é mortos-vivos
Com seus brinquedos ultratech agindo como anti-depressivos
Não digo que são nocivos, não

Só aconselho a sair um pouco
para exercitar a sua respiração irmão.

Mas há perigo lá fora, porque há perigo lá fora?
Será que a liberdade também foi jogada fora
Mas é tão lindo lá fora, o que te apavora
O ser humano tem medo da própria espécie isso me apavora

Aos poucos penso que somos primatas modernos
Que nada evoluiu além de gravatas e ternos
Tudo saiu da estimativa, zero em nível de expectativa
Apela pra alma, pois a carne não está mais viva

Praticamente robores, engrenagens e motores
Marionetes agora elegem seus manipuladores
Deputados, senadores, dão um foda-se pra moral
Foda-se pra merenda, ou quem padece no hospital

Em silêncio assalto gritante povo tolerante
Público pagante
Assiste a própria tragédia, cavalo sem rédea
Classe baixa ou media não segue adiante

Sem vê o que acontece, ou se faz de cego,
pra não ter o que fazer?

Dinheiro nasce de um lado, crianças do outro começam a morrer

Não tem saúde, não, não, não tem educação, são
Personagens da novela que não passa na sua televisão
Então acorda pra cuspir, depois não vá reclamar
Que vida tá difícil que é preciso batalhar
Foi assim desde o início, e agora que tu foi notar?

O povo no precipício praticamente pedindo para o empurrar
Tu quer arrumar o país, e nem a cama arrumou
Quer união mas o pão a quem tem fome negou

Malandro demais acaba virando bicho
Tipo Sandra de Sá, eu jogo fora no lixo
Esse tipo que se espalha, deixa falha, só atrapalha
Dizem ser disposição e peidam na primeira batalha

Estou aqui pra evoluir, não pra me distrair
Sei que barreiras vão surgir, mas tentarei às destruir
E mesmo sem forças, guerrearei no chão
E só vou parar irmão junto com meu coração

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