Fardo

L-Zee

  • 																					Era apenas um moleque com censura
    insegura e sonhos
    saudades dos manos, saudades dos
    planos dos anos
    e o que fica aqui é só lembranças
    e talvez uma insegurança de não ser
    mais esperança e tantos perecer
    tô tentando manter a cabeça no lugar
    se não eu vou enlouquece
    avisa os vizinho fofoqueiro
    que eu ainda tô vivo
    saudades do Pardal, Saudades do mano Sorriso
    minha mãe com fé, que fardo, que cruz
    porque cruz rima tanto com Jesus
    e eu não consigo entende
    que por causa de um tênis
    as pessoas se esquecem o valor
    do que é viver
    os playboy nunca vai entende o
    que que é sofre
    quando não tem nada pra come e
    o bagulho endoida
    e quando começa a chove e
    tem goteira em todo lugar
    e várias conta pra paga, e o din
    nunca vai chega (e ooh)
    mantendo a fé e oração, um salmo
    pra acalma o coração e ooh só
    e da vontade de chora
    e umas duas de morrer
    dai sai forças da onde não há
    cê tem que se reerguer

    Eu sei que é treta, eu acho a vida injusta
    às vezes é beleza, às vezes é labuta

    Cês tão gastando letra enquanto a favela chora
    com push line indecente, e só contando história
    passando informação pra quem já tá informado mas
    não passa informação
    pra quem não foi alfabetizado
    um parça tinha um 38, o mano tava afoito
    de um silêncio e um estouro, uma noticia
    Sicrano faleceu, e o que me faz pensa
    que a Expressão Ativa aqui também sou eu

    Eu sei que é treta, eu acho a vida injusta
    às vezes é beleza, às vezes é labuta

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