Kire
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Silencio (tradução)

Kire


Silêncio


Quebrando as margens

Sendo o desperdício de anjos

Sábio e desequilibrado como Diógenes

Firme em minhas origens, cansado de líderes

Eu não nasci para me tornar outro fantoche


Diga-me o que diabos você espera de um miserável

Naquela noite após noite, as quimeras o impedem de dormir

Como você acha que surge o medo de sair?

Eu não sei o que dizer, as olheiras respondem por mim


Eu fico louco todos os dias eu nunca sou o mesmo

Eu sou um caso perdido que só tem erros

Quem triunfa ganha fama e ao mesmo tempo muito ódio

Porque a inveja é muito ruim e lá fora tem muita farsa


Quando o mundo cai sobre você, nada é fácil

Mas é melhor deixar essa raiva no seu bolso

Tudo que parece desbota

No final, eu pago por minha ansiedade quebrando meus dedos


Eu me refugiei na angústia

Para não desencadear minha fúria

Lá fora eles me renegam assim como me julgam

Mas quantos estão em minha pele para conhecer minhas dificuldades?


Um louco de sorte também sente

E como você sente, você sofre duas vezes quando é ofendido

Não pense que evitar a morte é o suficiente

Quão ruim o futuro parece quando você odeia o seu presente


Bad fario o veneno de seus lábios

É a provação que eu imploro diariamente

Tem tanta coisa que eu não tiro e que guardo

Os gritos do ignorante silenciam o sábio


A vida não é um presente

Porque ele apenas gruda e gruda enquanto eu bebo e bebo

Mas é em vão falar do que vemos e ouvimos

Se no final quem mais sabe é quem vive tranquilo


E quem cala não é mais bom nem mais mau

Ele sabe quanto vale e não se compara ao vizinho

Condicionada pelos traumas do passado

Sirva a vingança fria quando o ressentimento queima descuidadamente


Embora eu seja preguiçoso eu continuo cuspindo falas

Tirando a raiva e o ódio que me incomodam

Nem escrever nem beber me alivia

Quando eles me cercam cegos guiados por truques


E se você aguenta ou não que a vida bate e não se cansa

Preso em um loop que não avança

Adagas nas minhas costas não doem mais

Tire o nó da corda e o nó na minha garganta


Vivo ou morto? Como eu me sinto?

Tentando respirar conforme o tempo se deteriora

Eu escrevo apenas gritando dos telhados

Contanto que eu não me mate em silêncio


Eu desapareço, só em sonhos e acordo

Sem uma mudança aparente no meu comportamento

Eu nem penso no resto

E menos quando para eles eu deixei até meu último suspiro


Quanto custa ser valorizado se eles se preocupam comigo?

Eu não me escondo, se você me trair eu mudo e corto

Eu vou para o inferno se eu não responder

Espero te ver em breve (foda-se)

Silencio


Rompiendo los márgenes

Siendo el desecho de los ángeles

Sabio y desequilibrado como Diógenes

Firme a mis orígenes, cansado de los líderes

No nací para convertirme en otro títere


Dime qué mierda esperas de un infeliz

Que noche tras noche las quimeras le impiden dormir

¿Cómo crees que se conlleva el miedo a salir?

No sé que decir las ojeras responden por mí


Me desquicio everyday i'm never the same

Soy un caso perdido que solo tiene mistakes

El que triunfa gana fama y a la vez mucho hate

Porque la envidia es muy mala y fuera hay mucho fake


Cuando se te cae el mundo encima nada es sencillo

Pero mejor dejar esa ira en el bolsillo

Todo lo que luce pierde brillo

Al final pago mi ansiedad reventándome los nudillos


Me he refugiado en la angustia

Con tal de no desatar mi furia

Afuera me repudian al igual que me juzgan

¿Pero cuántos están en mi piel para conocer mi penuria?


Un demente con suerte también siente

Y como sienta sufre el doble cuando se le ofende

No pienses que evitar la muerte es suficiente

Que mal se ve el futuro cuando odias tu presente


Mal fario el veneno de tus labios

Es el calvario que suplico a diario

Hay tanto que no saco y que me guardo

Los gritos del ignorante hacen silencioso al sabio


La vida no es un regalo

Porque solo da palos y palos mientras doy tragos y tragos

Pero es en vano hablar de lo que vemos y escuchamos

Si al final el que más sabe es el que vive callado


Y el que calla no es más bueno ni tampoco más malo

Sabe lo que vale y no se compara con el de al lado

Condicionado por los traumas del pasado

Sirve la venganza fría cuando el rencor arde sin cuidado


Aunque tenga desidia sigo escupiendo líneas

Sacando la rabia y el odio que me fastidia

Ni escribir ni beber me alivia

Cuando me rodean ciegos guiados por insidias


Y aguantas o no aguantas que la vida golpea y no se cansa

Metido en un bucle que no avanza

Puñales en mi espalda ya no dañan

Quítame el el nudo de la soga y el nudo de mi garganta


¿Vivo o muerto? ¿Cómo me encuentro?

Intentando respirar mientras me deteriora el tiempo

Escribo solo gritando a los cuatro vientos

Con tal de no matarme en silencio


Desaparezco, solo en sueños y me despierto

Sin un cambio aparente en mi comportamiento

Ya ni pienso en el resto

Y menos cuando por ellos dejé hasta mi último aliento


¿Cuánto cuesta que me valoren si les importo?

No me escondo, si me traicionas cambio y corto

Me voy pa'l' infierno si no respondo

Espero verte pronto (fuck)

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